quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

2017


Ciclos começam e se encerram, mas dar um nome a eles e trancá-los em um lapso determinado de tempo é quase sempre uma arbitrariedade sem sentido. Isso posto, na minha vida, 2017 foi um coice.

Em 2017 meu mundo ruiu. Entrei em um buraco de onde achei que não iria sair, mas saí. Aos trancos, quase empurrado, mas saí. Aprendi que sou mortal, falível, quebrado. Aprendi que a vida acaba. (Claro que todo mundo sabe disso intelectualmente, mas viver isso nos ossos é outra coisa totalmente diferente).

Claro que um coice não é nada agradável, mas te projeta em direção a outros rumos. Aprendi também que estou vivo e que gosto de estar vivo. E que pra amar, é preciso me amar. Reaprendi a paternidade ao ver o Alexandre não mais como um pupilo, muito mais como um companheiro. Em um nerd, o efeito de perder no videogame para um filho é algo marcante.

Obrigado a todos que de alguma forma participaram da aventura, com amor, amizade e compaixão. Devo muito a muitas pessoas por esse ano, por uma infinidade de motivos. Não desistam, e aguardem cenas dos próximos capítulos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Você está bem de saúde?
Gosto do seu blog. O clichê de que doenças nos fazem valorizar mais a nossa existência breve existe porque é verdade.
Espero que você viva muito e bem.