quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Fluxo de consciência

Chegando ao trabalho pela manhã

Durante essa semana pensei nas virtudes sem nome, coisas que algumas pessoas conseguem naturalmente e que trazem boas coisas para elas e para os outros. Pensei, por exemplo, na qualidade de ver beleza em meio à rotina. Não é a beleza da rotina, é valorizar as pequenas coisas que acontecem todos os dias e que têm beleza em si. O sol nascendo e se pondo, a lua alta no céu. O cheiro de uma xícara de café, o sorriso de alguém amado.

Pensei que uma vida plena passa necessariamente por aprender a observar tais momentos e se sentir grato por eles.

Pensei em quanto isso é brega. Pensei no personagem que filma sacolas dançando ao vento em Beleza Americana. Pensei no quanto mudei em menos de um ano. É um clichê e todo mundo sabe. Pensei que é brega, realmente, mas eu não ligo mais pra isso. É a minha hora de falar.

*
Hoje li alguém dizendo que não se escreve para ser lembrado, nem para transmitir ou comunicar. Escreve-se em areia, pelo fim mesmo de escrever.

*
Vou tentar escrever aqui semanalmente.

4 comentários:

Unknown disse...

Se quer viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta, não às pessoas nem às coisas. Boa noite

Koka Keiber disse...

Amei tudo. Continue escrevendo. Bom dia. ❤️❤️❤️😗😗😗

Unknown disse...

Bingo. E "não ligar mais para isso", para mim, é uma das glórias da maturidade. <3

André disse...

Certamente!
Fiquei honrado com sua presença por aqui viu?
<3