terça-feira, 30 de junho de 2009

Mais noticias

E não é que o The Pirate Bay foi comprado?
Segundo esse site, por 7.8 milhões de dólares por uma companhia sueca.

Do blog dos queridos piratinhas:

The profits from the sale will go into a foundation that is going to help with projects about freedom of speech, freedom of information and the openess of the nets. I hope everybody will help out in that and realize that this is the best option for all. Don't worry - be happy!


Ainda há esperança para os idealistas do mundo :)

domingo, 28 de junho de 2009

Extra! Extra!


Fim da exigência do diploma de jornalismo já faz efeito: Microsoft compra toda a seção de informática da Folha Online!

Ou será que seria comprado de qualquer jeito, como sempre foi feito até agora?

(Afirmar que o Windows 7 é mais leve que o Vista é dose. Pode parecer mais leve nos PCs de sua geração, mas não pense que você vai conseguir trocar o XP pelo Windows 7 numa boa.)

And, in the other news, Bing sucks.

Celebrity Skin

Não sei se acontece em outros países mas, no Brasil, a fama é uma coisa que te dá autoridade para falar sobre qualquer coisa, não importa como você conseguiu o status de celebridade.

É como se você fosse levado a lugar mágico onde você tem autoridade sobre tudo, não importando o que fez a sua fama. Não existem subcategorias de celebridades; celebridade é celebridade, não importa como chegou a esse status. 'Xuxa, o que você pensa sobre o aquecimento global?'. 'Romário, o que você acha que o presidente do Irã deve fazer sobre as acusações que vem sofrendo?'.

Vejam sobre o Michael Jackson:

A cantora Fernanda Abreu afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que está "chocada" com a notícia, mas não quis dar outras declarações.


Fernanda Abreu? Quem era essa mesmo? Ah, aquela da Kátia Flávia? Nããão, por favoorrr, fale-me maaaaaaais sobre o que você pensa da morte do Michael Jackson! Ansiamos por suas palavras!

Também tem Cláudia Leitte e Luciano Huck. Tudo muito relevante.

Com o twitter, agora virou notícia o que os famosos falam sobre outros famosos. E o que os famosos pensam sobre o que os outros famosos pensam sobre eles e sobre os outros. E... enfim. É isso.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Wishlist

Alguém por favor me compra uma máquina de movimento perpétuo?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

The Asimov Chronicles - The Sequel




- Fui assistir Exterminador 4.

- E aí, gostou?

- Gostei sim, é bom... apesar de depor contra o que eu penso sobre essa história de brigar com os robôs. Ah, e o final é ridículo.

- Ah, sim, você já disse inúmeras vezes que acredita que os robôs vão nos ajudar ao invés de atrapalhar. E por que o final é ridículo?

- Porque além de ser mexicanoso, tem a história de se auto-afirmar como humano em contraposição ao que é robótico. Besteira. Mas... a história da guerra me fez pensar em algumas outras coisas interessantes.

- Por exemplo?

- Por exemplo, que os robôs, se realmente entrassem em guerra conosco, poderiam desenvolver sistemas espiões em tão larga escala e de forma tão disseminada que seria virtualmente impossível acabar com todos eles. Imagina... cada batedeira, cada televisão, cada telefone, tudo servindo como espião. Eles saberiam mais sobre nós do que nós mesmos! Mas o que mais me fez pensar é em um final alternativo... que, aliás, também serviria para o Matrix e que, na minha opinião, seria muito melhor.

- Não é muito difícil pensar em um final melhor do que aquele, não é mesmo?

- Verdade. Imagina; no começo, as máquinas realmente tinham entrado em guerra com os humanos mas, com o tempo, elas percebem que exterminar os humanos não faz sentido. Só que, antes de terminar a guerra, também percebem que os humanos estão sempre brigando uns contra os outros, e que precisam aprender que isso é absolutamente improdutivo... então continuam o conflito, matando o menor número possível de pessoas para manter as aparências - o que seria um número bem menor do que se estívessemos em guerra com outros humanos.

- Ou seja, eles nos protegeriam mantendo a guerra?

- Sim. E os humanos nem iam perceber; iam ter uma luta pra guiar suas vidas eternamente e não iam nem desconfiar. Iam ter vitórias aqui e ali, derrotas aqui e ali. E, eventualmente - e esse seria o momento do final do Matrix - os humanos também perceberiam que a guerra é ridícula e voltaríamos a ficar juntos.

- Mas você acha que as máquinas e os humanos se integrariam bem depois de uma guerra tão longa?

- É... pensando bem, talvez as máquinas exigissem que a gente falasse 'obrigado' para a batedeira depois de fazer uma maria-mole.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Poolboy

- Eu devo ter uns 500 filmes em casa.

- Tudo pornô?

- Ah, só uns 99.7%.

- Já assistiu todos?

- Não dá pra assistir filme pornô, você só vai passando as partes *(pausa para risos)*. As histórias são sempre as mesmas... é sempre a mulher que fica sozinha em casa, aí liga pra um amigo... ou então um cara vem limpar a piscina e com o tempo ela vai se interessando.

- É, deve haver uma identificação dos homens que assistem com o cara que limpa a piscina. Eles não se imaginam como o marido que saiu pra trabalhar; se imaginam como o cara que foi limpar a piscina.

- Isso aí!

- Mas o que o pessoal não pensa é que um mesmo limpador consegue dar conta de várias piscinas... ou seja, pra cada limpador, existem várias pessoas que saíram pra trabalhar. E isso implica que é mais provável que você seja o cara que saiu pra trabalhar do que o cara que foi limpar a piscina.

- Hm... por isso na minha casa eu já disse que nunca vai ter piscina.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Supers

- Tive uma idéia boa pra uma história. Talvez até daria pra escrever um livro.

- Que idéia?

- Sabe o lance do Superman ser um humano normal lá no planeta dele... não lembro o nome...

- Hm... tb não lembro.

- Crypton, lembrei. Então, ele era um 'humano' normal lá, e vindo aqui pra Terra, ganhou os super poderes do nosso Sol. Eu pensei em uma história razoavelmente parecida, mas não exatamente igual.

- E como seria?

- Imagina que um humano bem normalzinho daqui vá para um outro planeta, algo como 'Ziptron'...

- ...e ganhe super-poderes?

- Não! Ele continua exatamente com as mesmas habilidades que temos aqui. Mas imagine que os habitantes desse outro planeta, embora fisicamente parecidos conosco, se movam de uma maneira extremamente lenta e sejam pra lá de burros quando comparados aos nossos padrões.

- ...aí o ser humano que aqui é normalzinho, lá seria um super herói, é isso?

- Isso. Talvez os alienígenas pudessem ser bem fracos também... enfim, você entendeu o raciocínio. Acredito que ninguém ia achar a menor graça na história, mas seria um bom proof of concept pra demonstrar que é muito mais divertido quando você pode fazer coisas que originalmente você não poderia.

- Acabei de pensar que o 'Ensaio sobre a cegueira' tem uma super-heroina assim, a mulher do médico.

- É, e o super-poder dela não tem a menor graça, não é mesmo? Ela nem sai pulando entre os prédios, nem voa, nem toma uma atitude logo contra os bandidos.

- Eu acho que a história original ficaria seriamente prejudicada se ela pudesse fazer isso.

- Talvez, mas com certeza levaria mais adolescentes ao cinema.